O padrão
Já é padrão que os sistemas de informação, ou peças de software, contemplem algum tipo de integração ou de API (Application Programming interface). Para que conste, segundo a Wikipédia, uma API consiste num “conjunto de rotinas e padrões de programação para acesso a um aplicativo de software ou plataforma baseado na Web”.
O que se pretende, em ambos casos, é que se consiga, através de um determinado software, aceder a conteúdo do outro, para que se possam relacionar dados que sejam relevantes e, desta forma, integrar conteúdo.
A integração de sistemas tornou-se um must-have com a consolidação e propagação dos ERPs (Software de gestão) e com o aparecimento dos módulos mais especializados (verticais) que exigiam informação padrão que vem do sistema base (artigos, clientes, etc.) para funcionar.
Rara é a organização que, nos dias de hoje, não utilize mais do que uma ferramenta de software e que não exija que essas ferramentas tenham algum tipo de integração entre si (interface).
As API’s são agora um elemento fundamental das soluções, permitindo abertura para a troca de informação entre ferramentas.
Integração 2.0 – Smart Integration
A Algardata tem, desde cedo, vindo a criar integração entre sistemas, muito por base do know-how no PRIMAVERA, utilizando componentes que, muito antes da existência de APIs, permitiam ligação com outras ferramentas, com maior ou menor dificuldade.
Fruto desse conhecimento e da forte parceria com o PMS (Property Management System) HOST, surgiu, em 2009, o primeiro sistema de integração inteligente – Interface HOST-PRIMAVERA.
Este integrador, que está atualmente na sua nova versão, é muito mais que uma simples interface. Isto porque, em vez de permitir apenas a troca (envio e receção) de dados, permite a validação e a complementaridade da informação existente, transformando os dados em conhecimento fundamental para a organização que o utiliza.
Este é o conceito de Smart Integration – Ir para lá dos dados e tratar informação para a obtenção de conhecimento.
A importância do know-how
Em acréscimo ao tratamento de informação, anteriormente referido, importa agregar uma camada de conhecimento humano, que inclui consultoria e formação dos utilizadores, para que se possa adaptar a realidade dos sistemas existentes de forma a que dêem uma resposta à medida da necessidade dos utilizadores e da gestão. Este é um fator fundamental e muitas vezes negligenciado. Não é apenas necessário obter os dados, ou trabalhar a informação, é FUNDAMENTAL que esta seja adequada e utilizada para a tomada de decisão, de acordo com as expetativas e necessidades dos utilizadores. Só assim é possível obter um sistema adequado, útil e diferenciador – a verdadeira Smart Integration.