A gestão de stocks é uma parte essencial da logística empresarial, com um impacto significativo nas finanças e no desempenho do negócio. Existem diferentes tipos de gestão de stocks que as empresas podem adotar, cada um com as suas próprias vantagens e desvantagens. Neste artigo, vamos explorar os quatro tipos mais comuns de gestão de stocks.

1. Gestão Just-in-time (JIT)

A gestão JIT é uma estratégia em que a empresa mantém um nível mínimo de inventário para atender às demandas dos clientes em tempo real. A ideia por trás dessa abordagem é reduzir o desperdício e minimizar custos associados ao armazenamento excessivo.

Embora esta estratégia tenha muitas vantagens, como a redução do desperdício e a otimização dos processos produtivos, ela também pode ser arriscada se houver flutuações na demanda ou imprevistos na cadeia de suprimentos.

2. Gestão FIFO (First In First Out)

A abordagem FIFO significa que os itens mais antigos no stock são vendidos primeiro. Esta metodologia faz sentido quando se trabalha com produtos perecíveis ou bens que perdem valor com o tempo.

Uma das vantagens desta abordagem é que permite uma melhor rotação do stock, o que pode ajudar a evitar produtos obsoletos ou fora da validade. No entanto, também pode ser difícil gerir adequadamente os prazos de validade e garantir a qualidade dos produtos mais antigos.

3. Gestão LIFO (Last In First Out)

O método LIFO é o oposto do FIFO, onde os itens mais recentes no stock são vendidos primeiro. Esta abordagem pode ser útil para produtos com prazos de validade prolongados ou que não se deterioram com o tempo.

Embora essa abordagem possa ajudar a manter um stock atualizado e minimizar desperdícios, também pode dificultar gerir os níveis de inventário, especialmente numa situação de alta demanda.

4. Gestão por Procura

A gestão por procura é uma estratégia que envolve a previsão da procura dos clientes e a criação de um inventário adequado para atender aos requisitos futuros. Essa abordagem requer uma análise cuidadosa do histórico de vendas e tendências do mercado.

Um dos principais benefícios desta abordagem é que ela permite que as empresas mantenham um inventário equilibrado sem excesso ou falta de stock. No entanto, esta metodologia requer um sistema de previsão preciso e pode ser difícil de implementar em ambientes instáveis ou incertos.

Resumindo

Estes quatro tipos de gestão de stocks são apenas algumas das muitas estratégias disponíveis para as empresas gerirem os seus inventários. Cada um tem as suas próprias vantagens e desvantagens, e cabe à empresa escolher a melhor opção com base nos seus objetivos específicos. A escolha da estratégia certa pode fazer uma diferença significativa na eficiência operacional, na satisfação do cliente e nos resultados financeiros globais da empresa.

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